te dou a mão e saboreamos a dor da eternidade abandonada,
vagando nas ruinas daquilo que não temos mais,
chorando a cada instante perdido no fundo da eternidade de nossa lápide fria!
No instante que a ansia acaba e a desilusão devora nossos minutos.
Vagamos nos abismos sombrios a procura da resposta prometida,
e perdidos penamos em nossa dor.
A esperança já se acabou e o futuro é essa névoa incerta que vemos.
O frio toma nossos corpos como castigo e a dor é a mais alegre de todas as penas,
e nos raros momentos lúcidos,choramos em nossa lápide
uma dor inconsolável daquilo que não volta mais
aquela luz daqueles dias em que tudo parecia real,
e a propria realidade nos tirou na hora de nossa morte
onde brindamos nossa eternidade de dor!
CORVO SEM ALMA!
JT-13-01-2009