segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

ETERNIDADE DE DOR

Na treva a loucura insana te guia pra eternidade de dor.
te dou a mão e saboreamos a dor da eternidade abandonada,
vagando nas ruinas daquilo que não temos mais,
chorando a cada instante perdido no fundo da eternidade de nossa lápide fria!
No instante que a ansia acaba e a desilusão devora nossos minutos.
Vagamos nos abismos sombrios a procura da resposta prometida,
e perdidos penamos em nossa dor.
A esperança já se acabou e o futuro é essa névoa incerta que vemos.
O frio toma nossos corpos como castigo e a dor é a mais alegre de todas as penas,
e nos raros momentos lúcidos,choramos em nossa lápide
uma dor inconsolável daquilo que não volta mais
aquela luz daqueles dias em que tudo parecia real,
e a propria realidade nos tirou na hora de nossa morte
onde brindamos nossa eternidade de dor!

CORVO SEM ALMA!

JT-13-01-2009


quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

ANJO DE MÁRMORE


Ruinas da morte
canteiro abandonado
esperança destruida
perdida no passado.
A sombra na terra
do túmulo quebrado
clareando o vazio
num dia ensolarado.
estátua de pedra
de um anjo calado
coroado com flores
em seu eterno reinado.
JT
24-08-2005

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

FUTURO SOFREDOR


Oh!tristeza ingrata que no meu peito mora
e a felicidade de outrora,
é saudade agora.
O véu negro em meus olhos
de luto na dor eterna
flecha saudade em meu peito
e de lembranças me alimento.
O futuro é a névoa
incerto como a alegria,
de certeza,só saudade
de minha alma vazia.
De meu peito então exala
só tristeza melancolia
e sofro ainda sem saber
onde encontrar a alegria.
talvez lá more a resposta
nas noites negras sombrias
alegres gritos de dor
angustiados de tristeza
de um futuro sofredor.
JT
20-05-2004.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Imagens do Dia











Hell


O anjo perdido arrasta-se pelas trevas:
A escuridão na sua volta não lhe mostra o seu caminho
Aos pensamentos confusos o sonho
Realidade e alucinação
Lhe tiram a consciência real
A noção de tempo perdida
Faz uma hora de sofrimento parecer um dia
As alma penadas brotam do chão
E arrastam-se em sofrimento sem uma direção qualquer
A dor terrena sequer parece com a dor da alma que dura a eternidade
O vento gelado sopra inexplicavelmente
Carregando gritos de dor
Daqueles que penam
A fome e a sede costumeira não cessam
E não podem levar a morte
As chuvas que caem
Fazem as almas como porcos na lama
A pena indeterminada
Não lhes da força para andar de pé
E os espíritos de luz
Os abandonaram para a pena eterna

Sua Alma


Na penumbra tua alma vaga
Amaldiçoada por tudo o que fez
Perdida, vagará nas trevas
Na sua eternidade de dor
As almas negras te guiarão
Em abismos inimagináveis
Onde a solidão constante
Te receberá como filha
Eu te visitarei
Em seu tumulo umido e esquecido
Nas ruinas da tua morte
De teu futuro perdido
Tua consciencia será teu juri
Tua culpa será tua pena
Sentirás vergonha por tudo
De tua vida desprezível
Imunda e vulgar que viveste
Morrerás no esgoto
De sua própria existência
Sem importância
Infinita será tua dor
O arrependimento te consumirá
E todos terão te esquecido
Infinita será tua dor
Num pântano sombrio
Sua lama se arrastará
Por toda a eternidade

Eu

Vago pelas trevas
A procura dos anjos prometidos
Aqueles que me juraram amor
E se foram
Anjos,
Anjos,
Que manipulam as pessoas
E brincam com a vida alheia
O inferno é frio e escuro
Eu sou a tristeza em seu peito
Sou a sua depressão
Feche os olhos e me verá
Então ti visitarei.
Sou tua tristeza
Aquela que tu esconde
Sou a solidão em seu peito
Sou a sua falsa felicidade
Sou a sua vida noturna
Nas letras negras do teu teclado E você estará do meu lado.